Por Marcelo Pallotta
O cartaz sempre andou de mãos dadas com o cinema. Ele foi a principal forma de divulgação da sétima arte até a invenção da TV e, bem mais tarde, da Internet.
Com a profissionalização da indústria cultural, a comunicação também se modernizou. Não é de hoje que Hollywood chama o cartaz de “key art”, ou seja, arte-mestra, da qual deriva toda a comunicação de um filme. Todas as peças de divulgação seguem o foco definido pelo cartaz.
A tradução do filme em uma arte impressa jamais consegue abranger tudo o que há nele. Nem mesmo o trailer, que usa os mesmos elementos, como som e imagem em movimento, abarca todo o filme. Só o filme é o filme. A definição do foco do cartaz é fundamental para compensar as limitações das mídias de divulgação.
Essa estratégia é pautada pela “santa trindade”: produtor, diretor e distribuidor. O material de comunicação tem de contemplar questões comerciais e criativas, sempre com muitas pessoas envolvidas no processo de aprovação.
O combinado entre a relevância visual e sua verdade em relação ao filme deve ser o objetivo a ser atingido. Se isso for passado de forma verdadeira, podemos dizer que atingimos o status de arte – o que explica um mercado de cartazes com lojas, exposições e até leilões.

Alguns cartazes originais atingem preços dignos do mundo de artes plásticas. Os artistas que os elaboram são renomados designers: Saul Bass, Pablo Ferro, Steve Frankfurt, Wieslaw Walkuski e o brasileiro Ziraldo, entre outros.

Cartazes como “The Man with the Golden Arm” e “Vertigo” (Saul Bass), “Emmanuelle” e “Downhill” (Steve Frankfurt) e “Breaking the Waves” (Wieslaw Walkuski) são disputados por colecionadores. Afinal, o relacionamento com a obra transcende seu grafismo, fazendo desse registro uma emoção ainda maior.
Texto publicado no Portal Tela Brasil. Publicação autorizada.

O cartaz sempre andou de mãos dadas com o cinema. Ele foi a principal forma de divulgação da sétima arte até a invenção da TV e, bem mais tarde, da Internet.
Com a profissionalização da indústria cultural, a comunicação também se modernizou. Não é de hoje que Hollywood chama o cartaz de “key art”, ou seja, arte-mestra, da qual deriva toda a comunicação de um filme. Todas as peças de divulgação seguem o foco definido pelo cartaz.
A tradução do filme em uma arte impressa jamais consegue abranger tudo o que há nele. Nem mesmo o trailer, que usa os mesmos elementos, como som e imagem em movimento, abarca todo o filme. Só o filme é o filme. A definição do foco do cartaz é fundamental para compensar as limitações das mídias de divulgação.
Essa estratégia é pautada pela “santa trindade”: produtor, diretor e distribuidor. O material de comunicação tem de contemplar questões comerciais e criativas, sempre com muitas pessoas envolvidas no processo de aprovação.
O combinado entre a relevância visual e sua verdade em relação ao filme deve ser o objetivo a ser atingido. Se isso for passado de forma verdadeira, podemos dizer que atingimos o status de arte – o que explica um mercado de cartazes com lojas, exposições e até leilões.

Alguns cartazes originais atingem preços dignos do mundo de artes plásticas. Os artistas que os elaboram são renomados designers: Saul Bass, Pablo Ferro, Steve Frankfurt, Wieslaw Walkuski e o brasileiro Ziraldo, entre outros.

Cartazes como “The Man with the Golden Arm” e “Vertigo” (Saul Bass), “Emmanuelle” e “Downhill” (Steve Frankfurt) e “Breaking the Waves” (Wieslaw Walkuski) são disputados por colecionadores. Afinal, o relacionamento com a obra transcende seu grafismo, fazendo desse registro uma emoção ainda maior.
Texto publicado no Portal Tela Brasil. Publicação autorizada.
